MARIA ZI
O tecido das inúmeras possibilidades
É comum que os começos se caracterizem pelo exercício das escolhas, dos limites, e o início da Casa das Bendittas não foi diferente. A despeito do inestimável apoio que recebemos, frequentemente me deparei com o desafio de estender a criatividade na direção de harmonizar necessidades com a limitação de investimento.
Maria Zi participou da semana em comemoração ao dia das Crianças – Escola Classe 206 sul
Quando nasci, ainda não se cultivava a ideia de que nascemos e vivemos para sermos felizes, algo muito comum de se entreouvir nos discursos de autoajuda atuais. O nascimento de uma pessoa era entendido como presente, uma oportunidade para, servindo, aprender o que mais importa: amar.
Amor em trabalho
Recentemente fui desafiada a criar uma bruxa, chapéu pontudo, cuja capa teria que ser um céu estrelado. Tarefa difícil de alinhavar, eu ponderava, refém do meu imaginário povoado de parteiras, mestras no cultivo e utilização das ervas medicinais e outras artes, aquelas que arderam em fogueiras, sob a denúncia de bruxaria.
Lembranças de gratidão
Quando eu era criança, a vida no interior pincelava meu cotidiano com detalhes bem intrigantes. Lembro até hoje que a atividade profissional do patriarca da família com alguma frequência virava codinome de todos eles, abrindo uma janela para o lúdico.
Sou grata a você!
Desde o início dessa vida de parteira das Bendittas, tenho tido um cuidado atencioso ao falar das bonecas a quem deseja adquiri-las. Explico o processo devocional que envolve a sua criação, mostro os detalhes, as possibilidades de articulação, assim como o cuidado no seu manuseio.